quarta-feira, 18 de abril de 2012

Caderno Azul era o que faltava na vida portuguesa

"Os Blue Note, cadernos da Firmo, são apresentados nas lojas Vida Portuguesa (Lisboa e Porto). O Caderno Azul, que na realidade são vários dadas as suas diferentes dimensões está de volta à vida dos portugueses, agora mais moderno mas com o aspecto tradicional de sempre. Como? Através das papelarias, a partir do final do mês, altura em que se ficará a saber se serão também vendidos nas lojas A Vida Portuguesa, sitio onde serão apresentados entretanto dia 19, em Lisboa (Rua da Anchieta, no Chiado) e dia 26, no Porto (Rua Galeria de Paris, junto aos Clérigos).

O regresso do caderno também conhecido por Blue Note e que tem estado presente, de forma mais ou menos visível, na vida dos portugueses há mais de 60 anos, pela mão da empresa portuguesa Firmo, foi anunciado na feira Paperworld, em Frankfurt, na Alemanha, em janeiro deste ano.

“A origem do Blue Note remonta aos cadernos comerciais tradicionais: livros de actas, livros de contabilidade, livro de contas a receber, etc, que ainda hoje continuam a ser comercializados com o mesmo aspecto visual e a ter uma procura razoável, nomeadamente por parte das empresas”, explica Rui Carvalho, administrador executivo da Firmo e neto do fundador da empresa, à publicação online Praça.

A empresa, que recentemente voltou para as mãos da família Santos Carvalho, colocou no mercado “produtos de papelaria que ficaram na retina de várias gerações”, recorda Rui Carvalho à mesma publicação, acrescentando o caso “da Sebenta, do bloco Belém, do caderno Estudos”.

Orgulhoso, Rui Carvalho conta que quando a personagem principal do livro Noite do Oráculo, de Paul Auster, decide dedicar-se à escrita compra um caderno azul da Firmo, “numa loja no Calhariz, em Lisboa”."

Paula Brito, Dinheiro Vivo.

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